O Candomblé para mim deixou de ser apenas uma religião para se tornar um estilo de vida.

"Huntó Douglas D' Odé"

terça-feira, 13 de março de 2012

Estudo "África, o berço do Candomblé" - Parte VII - O fim da escravidão negra: Livres e Pobres

Em 13 de maio de 1888 a Princesa Isabel assina a lei Áurea, lei que acaba com o sofrimento dos negros. Os negros conseguem a tão sonhado liberdade, mas o Brasil não se preocupou em oferecer condições para que os ex-escravos pudessem ser incorporados ao mercado de trabalho. Muitos continuaram nas fazendas trabalhando, porém não mais como escravo e sim como funcionário. Os escravos que permaneceram nas fazendas recebiam do senhor um lote de terra para construírem sua casa e um salário para manter sua família.

Com o fim da escravidão o trabalho nas fazendas não podia parar então o Brasil começou a investir na mão-de-obra européia, já que a grande maioria tinha preconceito com os negros africanos. Grande parte dos negros foi para quilombos. O fim da escravidão representou também a liberdade de culto dos negros, o Candomblé deixou de ser perseguido pela coroa portuguesa, porém ainda continuou sendo perseguido pela Igreja Católica através da Inquisição.

Os negros que acabaram se convertendo a religião Católica podiam entrar em qualquer igreja, e não só na Igreja dos escravos, os negros que praticavam os seus cultos continuaram a ser chamados de discípulos do Diabo e queimados na fogueira. Com o fim da escravidão negros e brancos andando juntos, alguns brancos passam a cultuar os òrísàs junto aos escravos.


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Por: Akòwé Ofá Dourado

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